Estado tem cofres vazios e está a recorrer aos fundos de pensões das empresas estatais
Os funcionários públicos cipriotas podem ficar sem salários no mês de dezembro porque os cofres do Estado estão vazios, alertou esta segunda-feira um alto responsável do ministério das Finanças do Chipre.
No decurso de uma audição perante o comité parlamentar das Finanças, o secretário permanente do ministério das Finanças, Christos Patsalides, disse que o Governo está a solicitar às empresas estatais empréstimos avaliados em 250 milhões de euros e provenientes dos seus fundos de pensões, escreve a Lusa.
Patsalides considerou que estes empréstimos permitem ao Governo continuar a pagar os salários até ao final de fevereiro, o período em que o país espera começar a receber parte do resgate negociado com os credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
O alto funcionário das Finanças precisou que o Governo cipriota necessita de 420 milhões de euros para responder às necessidades imediatas, mas que parte desta soma (170 milhões de euros) já foi obtida junto de «fontes exteriores».
A troika internacional continua a examinar o pedido cipriota de ajuda europeia, que deve ser submetido ao Eurogrupo em 21 de janeiro.
Após ser validada, será ainda necessário aguardar algumas semanas antes do envio das primeiras remessas do empréstimo para a República de Chipre, membro da UE desde 2004 e que ocupa cerca de dois terços do território desta ilha dividida do Mediterrâneo oriental.
Em novembro, Nicósia afirmou necessitar de uma ajuda de 17 mil milhões de euros durante quatro anos, para apoiar a sua economia e os seus bancos, duramente atingidos pela crise na Grécia.
Em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/chipre-funcao-publica-crise/1402715-1730.html
Os funcionários públicos cipriotas podem ficar sem salários no mês de dezembro porque os cofres do Estado estão vazios, alertou esta segunda-feira um alto responsável do ministério das Finanças do Chipre.
No decurso de uma audição perante o comité parlamentar das Finanças, o secretário permanente do ministério das Finanças, Christos Patsalides, disse que o Governo está a solicitar às empresas estatais empréstimos avaliados em 250 milhões de euros e provenientes dos seus fundos de pensões, escreve a Lusa.
Patsalides considerou que estes empréstimos permitem ao Governo continuar a pagar os salários até ao final de fevereiro, o período em que o país espera começar a receber parte do resgate negociado com os credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
O alto funcionário das Finanças precisou que o Governo cipriota necessita de 420 milhões de euros para responder às necessidades imediatas, mas que parte desta soma (170 milhões de euros) já foi obtida junto de «fontes exteriores».
A troika internacional continua a examinar o pedido cipriota de ajuda europeia, que deve ser submetido ao Eurogrupo em 21 de janeiro.
Após ser validada, será ainda necessário aguardar algumas semanas antes do envio das primeiras remessas do empréstimo para a República de Chipre, membro da UE desde 2004 e que ocupa cerca de dois terços do território desta ilha dividida do Mediterrâneo oriental.
Em novembro, Nicósia afirmou necessitar de uma ajuda de 17 mil milhões de euros durante quatro anos, para apoiar a sua economia e os seus bancos, duramente atingidos pela crise na Grécia.
Em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/chipre-funcao-publica-crise/1402715-1730.html
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