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Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros



 Investigação surge depois de há uma semana e meia, a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal

As autoridades portuguesas estão a tentar identificar as pessoas envolvidas em empresas e movimentos antiocupas, grupos que se dedicam a expulsar quem ocupa ilegalmente uma casa ou um imóvel.


A investigação surge depois de há uma semana e meia a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal.


Os grupos antiocupas têm-se multiplicado no nosso país, sendo que uns vêm de Espanha, outros nasceram em Portugal e todos com o mesmo princípio: devolver casas a quem é o legítimo proprietário. Os grupos que tentam devolver as casas são conhecidos pelo uso da força, mas o grupo com quem a TVI falou diz ser diferente.


Solicitações não têm faltado, já que têm sido muitas as casas ocupadas de forma ilegal, em todo o país. Os grupos, que surgem como falta de resposta da lei, garantem que atuam de forma legal, mas as autoridades e a justiça têm outra opinião e, por isso, os membros têm sido identificados, até porque muitos pertencem ao grupo ultranacionalista e neonazi 1143.


Há ainda seguranças envolvidos, sendo que qualquer um que seja apanhado pode perder a licença, mas há também ex-polícias e militares. A ação das autoridades para retirar os ocupas é limitada: é preciso existir uma ordem do tribunal, já que a maioria dos ocupas não são apanhados em flagrante. A própria ação do proprietário também, para que não incorra em crimes.


Em Espanha, um grupo já recuperou mais de 4 mil casas. Já em Portugal, a ação decorre mais lenta. Um serviço destes pode custar mais de três mil euros, tudo depende da complexidade, mas há também quem só cobre despesas inerentes ao serviço.


Os “justiceiros” dizem já ter feito o registo junto da PSP, informação que a polícia nega em declarações à TVI.


O Ministério Público já abriu inquérito e está a investigar empresas e pessoas que se dedicam a esta atividade.


A PSP e a GNR não conseguem dar números exatos sobre quantas queixas, denúncias ou processos relativos a ocupação ilegal existem atualmente.


Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros - CNN Portugal


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