Avançar para o conteúdo principal

Buracos na estrada vão ser coisa do passado. Ciência!



 Se por acaso anda todos os dias pelas estradas Portuguesas, sabe que encontrar um buraco não é uma tarefa assim tão complicada quanto isso. São mais que muitos, e por vezes duram meses ou até anos. A manutenção das estradas em Portugal é uma ciência pouco exata.


É exatamente por isso que devemos usar outro tipo de ciência, onde as tecnologias mais recentes podem vir a fazer com que o asfalto se repare sozinho. Algo que pode evitar preocupações, e muito dinheiro gasto em vão.


Portanto, já muitas vezes ouvimos falar de plástico, vidro, ou outros materiais, todos eles capazes de se repararem sozinhos. Mas, e que tal o asfalto que dá vida às nossas estradas? Pois é, existe mesmo uma equipa a tentar desenvolver um novo tipo de material capaz de se reparar sozinho.


Claro que não estamos a falar da reparação automática de buracos gigantes.


Mas, este asfalto vai ser capaz de reparar fendas à medida que estas se formam, o que por sua vez vai evitar a existência dos buracos que os nossos automóveis e motas tanto odeiam.


Isto é importante não apenas para os nossos veículos, mas também para as entidades que têm o dever de manter as estradas em bom estado. Manter um asfalto saudável é caro, é mesmo muito caro. Estamos a falar de milhões gastos em “chão” todos os anos.


Como funciona?

O mecanismo exato que resulta em buracos ou fendas no asfalto ainda não é conhecido a 100%. Mas, na grande maioria das vezes, parece ter origem na oxidação de alguns dos componentes do material. A ideia é reverter esse processo, para tentar criar um asfalto capaz de se “unir”.


No laboratório, este novo asfalto foi capaz de “curar” uma mini fenda em menos de uma hora. Como? Porque a nova mistura incorpora pequenos esporos de plantas cheios de óleos reciclados, que se rompem quando se começam a formar fissuras. Desta forma o óleo é libertado, amolecendo o betume, e criando assim um novo material capaz de ocupar o espaço deixado pelas fendas.


Vai ser uma realidade? Quando?


Claro que ainda é muito cedo para ver tal coisa nas nossas estradas. Ainda assim, é excelente notícia, porque além de poupar dinheiro aos condutores, também é muito mais amigo do ambiente. Recuperar é sempre melhor do fazer de novo.


Buracos na estrada vão ser coisa do passado. Ciência! | Leak


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Foram necessários 250 anos para construir o que Trump está a tentar destruir

Os esforços do presidente Donald Trump para reformular o governo federal o máximo possível e o mais rapidamente possível destruiriam agências que existem há décadas ou mais. Os seus planos mais amplos reformulariam elementos da infraestrutura governamental que existem há séculos. De Benjamin Franklin a John F. Kennedy e de Richard Nixon a Barack Obama, foi necessária toda a história dos Estados Unidos para construir parte do que Trump tem falado em tentar destruir, privatizar ou reformular. E isso sem contar as reformas que ele está a planear para programas de segurança social, como a  Previdência Social  e o Medicare,  que ele afirma , sem provas, estarem  cheios de fraudes , mas que também estão em caminhos objetivamente  insustentáveis . Serviço Postal dos EUA Estes dois selos postais dos Estados Unidos, com as imagens de Benjamin Franklin e George Washington, entraram em vigor a 1 de julho de 1847.  (Museu Postal Nacional Smithsonian) Fundado em 1775 Os...

"Bolsa tem risco, depósitos têm certeza de perda"

Maria Luís Albuquerque, comissária europeia para Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento, diz ser "indispensável" mobilização da poupança privada para financiar prioridades europeias.  É “indispensável” que haja na Europa uma “mobilização da poupança privada – que tem volumes significativos” – para financiar as “prioridades” europeias, porque, defende Maria Luís Albuquerque, comissária europeia, os “orçamentos públicos não serão suficientes“. A ex-ministra das Finanças, que na Comissão Europeia recebeu a pasta dos Serviços Financeiros e a União da Poupança e do Investimento, assinala que, sobretudo no contexto geopolítico atual, têm de ser dadas condições ao cidadãos para investirem mais nos mercados de capitais – porque “investir nos mercados de capitais tem risco de perda, aplicar poupanças em depósitos a prazo tem tido certeza de perda“. As declarações de Maria Luís Albuquerque foram feitas num evento anual da CMVM, o supervisor do mercado de capitais portu...