Governo aprova aumentos salariais para a função pública que fica com base remuneratória nos 878,41 euros em 2025
O Governo aprovou, no Conselho de Ministros desta quarta-feira, os aumentos salariais para a função pública em 2025, que tinham já sido acordados com os sindicatos.
O Governo aprovou esta quarta-feira em Conselho de Ministros a atualização salarial para a função pública em 2025. Assim, no âmbito do acordo já concretizado com estruturas sindicais, o salário mínimo na função pública passará para 878,41 euros, face aos 821,83 euros em vigor.
Foi ainda aprovado o aumento de, pelo menos, 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.630 euros e de 2,15% para salários superiores.
“Um aumento superior ao que estava previsto pelo governo anterior”, salienta António Leitão Amaro, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros. Foi também aprovado o aumento de 5% nas ajudas de custo na função pública.
O ministro da Presidência salienta que “no final da legislatura, porque o acordo tem como horizonte a legislatura, haverá um reforço do rendimento no mínimo de 234 euros para funcionários públicos”, o que, acrescenta, revela “o comprometido pela paz social e valorização da função pública para todos”.
No Conselho de Ministros desta quarta-feira foi ainda prosseguida a reforça da administração pública com a extinção das secretarias gerais do Ministério da Economia e do Ministério do Ambiente. Maria de Graça Carvalho, ministro do Ambiente, apresentou a Agência para o Clima que já tinha sido anunciada e aprovada no Conselho de Ministros da semana passada e que tinha sido anunciada em outubro.
Comentário do Wilson:
"Um aumento superior ao que estava previsto pelo governo anterior" mas com a chancela Socialista e Social Democrata: Os rendimentos mais baixos sobem 6.8%, o triplo da inflação, enquanto os mais altos sobem apenas 2.15%.
Assim, e ao contrário do que se diz, em matéria de salários PS e PSD são iguais: privilegiam o aumento dos salários mais baixos e, como conseqüência, diminui a diferença entre o salário de um administrativo ou varredor de lixo e o de um professor, médico ou juiz.
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