Uma ameaça de um ataque de piratas obrigou o cruzeiro Sea Princess a um apagão total. Durante 10 dias, os passageiros foram proibidos de usar qualquer aparelho que emitisse luminosidade.
Durante dez dias da viagem, os passageiros do cruzeiro de luxo Sea Princess foram sujeitos a um apagão devido a uma ameaça de um ataque de piratas, no momento em que o cruzeiro atravessava o Golfo de Áden, no Mar Arábico e o Canal de Suez. O pedido foi feito pelo próprio capitão, Gennaro Arma, que proibiu qualquer atividade que sinalizasse a presença do cruzeiro.
Festas, projeção de filmes, mergulhos nas piscinas ou até uma ida à varanda foram proibidas. As cortinas e as persianas ficaram fechadas, explicou Carolyne Jasinski, um dos passageiros, ao site australiano News.com.au. Desde o pôr do sol ao amanhecer, os equipamentos eletrónicos que pudessem emitir qualquer luminosidade permaneceram desligados. Por dez dias, dos 104 que durou a viagem, o Sea Princess transformou-se num cruzeiro fantasma.
Todas as medidas a bordo do Sea Princess foram simplesmente tomadas por precaução e não em resposta a uma ameaça específica, que é comum à navegação marítima internacional na região”, esclareceu o capitão do cruzeiro, Gennaro Arma.
Jasinski explicou que o capitão se dirigiu aos passageiros para pedir desculpa pela situação mas deixou um alerta: apesar de não ter havido uma ameaça específica ao Sea Princess, a ameaça era real e o cruzeiro devia “estar preparado para um ataque pirata”. Numa primeira fase, os passageiros consideraram que o aviso do capitão era uma brincadeira. Gennaro Arma chegou mesmo a repreender três passageiros que se recusaram a cumprir as ordens.
Os passageiros foram enviados de volta para os quartos para que pudessem ser contados. Foram aconselhados a sentarem-se no chão, para o caso de o navio ter que fazer uma manobra para fugir dos navios piratas”, contou Jasinski.
Depressa os passageiros se aperceberam de que a ameaça era real. Alguns deles começaram a alertar e a ligar constantemente a funcionários acerca de navios que surgiram no horizonte, que acreditavam ser possíveis ameaças. O capitão viu-se obrigado a pedir aos passageiros que parassem de ligar.
O Sea Princess, que transportava 1900 passageiros, tinha partido de Sydney, na Austrália, e seguia com destino ao Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
http://observador.pt/2017/08/09/como-o-sea-princess-se-transformou-num-cruzeiro-fantasma-para-evitar-um-ataque-de-piratas/
Durante dez dias da viagem, os passageiros do cruzeiro de luxo Sea Princess foram sujeitos a um apagão devido a uma ameaça de um ataque de piratas, no momento em que o cruzeiro atravessava o Golfo de Áden, no Mar Arábico e o Canal de Suez. O pedido foi feito pelo próprio capitão, Gennaro Arma, que proibiu qualquer atividade que sinalizasse a presença do cruzeiro.
Festas, projeção de filmes, mergulhos nas piscinas ou até uma ida à varanda foram proibidas. As cortinas e as persianas ficaram fechadas, explicou Carolyne Jasinski, um dos passageiros, ao site australiano News.com.au. Desde o pôr do sol ao amanhecer, os equipamentos eletrónicos que pudessem emitir qualquer luminosidade permaneceram desligados. Por dez dias, dos 104 que durou a viagem, o Sea Princess transformou-se num cruzeiro fantasma.
Todas as medidas a bordo do Sea Princess foram simplesmente tomadas por precaução e não em resposta a uma ameaça específica, que é comum à navegação marítima internacional na região”, esclareceu o capitão do cruzeiro, Gennaro Arma.
Jasinski explicou que o capitão se dirigiu aos passageiros para pedir desculpa pela situação mas deixou um alerta: apesar de não ter havido uma ameaça específica ao Sea Princess, a ameaça era real e o cruzeiro devia “estar preparado para um ataque pirata”. Numa primeira fase, os passageiros consideraram que o aviso do capitão era uma brincadeira. Gennaro Arma chegou mesmo a repreender três passageiros que se recusaram a cumprir as ordens.
Os passageiros foram enviados de volta para os quartos para que pudessem ser contados. Foram aconselhados a sentarem-se no chão, para o caso de o navio ter que fazer uma manobra para fugir dos navios piratas”, contou Jasinski.
Depressa os passageiros se aperceberam de que a ameaça era real. Alguns deles começaram a alertar e a ligar constantemente a funcionários acerca de navios que surgiram no horizonte, que acreditavam ser possíveis ameaças. O capitão viu-se obrigado a pedir aos passageiros que parassem de ligar.
O Sea Princess, que transportava 1900 passageiros, tinha partido de Sydney, na Austrália, e seguia com destino ao Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
http://observador.pt/2017/08/09/como-o-sea-princess-se-transformou-num-cruzeiro-fantasma-para-evitar-um-ataque-de-piratas/
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