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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Carros a GPL vão poder estacionar em todo o lado

Os carros movidos a GPL estão prestes a sofrer um incremento de vendas com a anulação de algumas das restrições que até aqui as limitaram A nova lei que regula a utilização do GPL como combustível foi publicada hoje em Diário da República e, como se esperava, vai abolir a proibição de estacionar em parques fechados e subterrâneos, bem como reformular o dístico obrigatório, que muitos potenciais compradores consideravam pouco estético e com dimensões exageradas. A transição não se fará no entanto do pé para a mão. Na verdade, quanto ao estacionamento, há agora 90 dias para ser produzida uma portaria (conjunta entre as áreas governamentais da Administração Interna, Economia e Justiça) que regulará as características necessárias à total abolição da proibição. Os veículos que não forem certificados no âmbito desta portaria, beneficiam, mesmo assim de algumas facilidades: passam a poder estacionar em parques fechados, desde que ao nível do solo e com ventilação natural através de aber

Fitch: Será preciso um novo Resgate a Portugal.

Fitch: colocação de dívida foi positiva mas riscos persistem Agência vê riscos económicos e políticos para o cumprimento do programa português e para o total regresso aos mercados A agência de notação financeira Fitch considera que a colocação de dívida de longo prazo, efetuada por Portugal esta semana, foi «positiva» para o país e um passo no sentido do regresso aos mercados, mas avisa que persistem riscos económicos e políticos. «O regresso de Portugal aos mercados com uma emissão de obrigações a cinco anos no montante de 2,5 mil milhões de euros é positivo para o seu perfil de crédito, mas permanecem riscos significativos no lado económico e político», refere a agência em comunicado. «Há um claro momentum positivo, com as taxas de juro nos títulos a 10 anos no nível mais baixo em dois anos. Contudo, acreditamos que permanecem desafios para o regresso total de Portugal aos mercados, devido às elevadas necessidades de financiamento», esclarece a Fitch. «A operação completa a

QREN: empresas receberam mais do que Estado pela 1ª vez

2012 foi «o melhor ano de sempre da execução do QREN» O secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, afirmou esta sexta-feira que, pela primeira vez, as empresas receberam mais recursos do que o Estado dos fundos comunitários. De acordo com o texto do discurso de Almeida Henriques na sessão «Revitalização empresarial» na Exponor, o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) representou no ano passado 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) português, «naquele que é o melhor ano de sempre da execução do QREN». O secretário de Estado acrescentou, citado pela Lusa, que vai ser lançada na próxima semana a linha de capitalização de empresas de 500 milhões de euros, operada pela Caixa Geral de Depósitos, «com participação e garantia do Estado». Em 2011, de acordo com o relatório anual do QREN referente a esse ano, o volume de fundos da Política de Coesão executados correspondeu a 2% do PIB. «Sem que se pesem os contribuintes ou o

Ciência: máquina com 300 milhões de anos descoberta na Rússia?

Um russo descobriu um pedaço de carvão que contém o que pode ser uma peça de uma máquina com 300 milhões de anos de idade. O jornal The Voice of Russia cita investigadores que analisaram o pedaço de carvão e afirmam que este foi formado há milhões de anos. Logo, a peça que aí está embutida deve datar do mesmo período, explica o io9. O objeto descoberto mede apenas sete centímetros e tem na sua composição 98% de alumínio e 2% de magnésio. O grau de pureza de alumínio deixou os investigadores surpreendidos, uma vez que é raro encontrar-se um material assim na Natureza. Esta concentração de alumínio também permitiu a formação de uma camada que permitiu à peça sobreviver à corrosão e a temperaturas adversas. Os cientistas russos estão a realizar testes à peça para saber se esta terá tido origem extraterrestre. O próprio formato da peça, com “dentes” alinhados perfeitamente, está a deixar a comunidade científica intrigada. Esta disposição de “dentes” é usada atualmente em peças como

Execução orçamental é trunfo de Gaspar para renegociação da dívida

O Governo português espera conseguir melhores condições para a ajuda externa O Governo vai tentar aproveitar a deixa de Jean-Claude Juncker, que afirmou que os países cumpridores devem sair beneficiados, para pedir ao Eurogrupo novas condições para a ajuda externa. Segundo o Diário Económico avança hoje, na manga, Gaspar leva a Execução Orçamental de dezembro, que foi "boa surpresa" e mostra que o défice terá ficado próximo dos 5% exigidos pelos parceiros internacionais. O ideal seria conseguir mais tempo para pagar os juros e obter uma revisão das comissões. As comissões podem garantir uma redução de 20 milhões de euros, o que ainda é pouco para o Governo de Passos Coelho. No final do ano passado, o primeiro-ministro chegou a afirmar que o alongamento das maturidades e diferimentos do pagamento dos juros "têm mais importância". Isto acontece "porque nos interessa que no nosso regresso ao mercado não tenhamos um volume de dívida para diferenciar".

FMI: baixar impostos e cortar pensões, salários e funcionários públicos.

Fundo quer gerar mais crescimento económico e reforça que corte de salários é «inevitável» O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende uma redução dos impostos em Portugal, que deverá passar por um alívio ao nível do IRS e IRC. A ideia é gerar mais crescimento económico. Num documento chamado «Artigo IV», em que o FMI faz uma avaliação anual da nossa economia, e que foi divulgado juntamente com o relatório sobre a sexta avaliação ao programa de ajustamento, o Fundo sugere ainda taxar menos o capital. Para compensar, aconselha um aumento de impostos sobre o consumo, por exemplo nos vinhos e produtos culturais. No IRS, o Fundo aconselha uma redução e simplificação das taxas e um alargamento da base tributável, passando a taxar, por exemplo, algumas prestações sociais, como o subsídio de maternidade. Para aliviar a carga fiscal das empresas, o FMI quer que seja eliminada a derrama municipal e, progressivamente, também a estatal, além da descida do IRC. E volta a sugerir uma redu

Milionário diz que Portugal vai ser dos mais competitivos da Europa

Milionário diz que Portugal vai ser dos mais competitivos da Europa em 5 anos se se continuar com as actuais reformas em curso. Nicolas Berggruen está na lista dos mais ricos do mundo e tem fé no nosso país O multimilionário Nicolas Berggruen acredita que Portugal vai conseguir adaptar-se e passar de um país pouco competitivo, como tem sido na última década, a um país muito competitivo no contexto europeu. Em entrevista à TVI, o empresário, que consta da lista dos homens mais ricos do mundo, elaborada pela revista «Forbes», com uma fortuna avaliada em 2,3 mil milhões de dólares, mostra-se otimista com o futuro do país, onde tem interesses indiretamente. O empresário, que é um dos principais acionistas do grupo espanhol Prisa, que controla a Media Capital (dona da TVI), acredita mesmo que, se Portugal continuar a aplicar as reformas, ultrapassará outros países europeus em cinco anos, em termos de competitividade e produtividade. Berggruen, cujo livro «Governação inteligente par

OCDE prevê retoma económica em Portugal e Irlanda

OCDE reforça retoma económica em Portugal e Irlanda Organização revê valores para a economia grega A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) continua a prever que a atividade económica em Portugal venha a recuperar nos próximos meses, tal como na Irlanda. Ainda assim, esta segunda-feira reviu em baixa as estimativas para a economia grega. Nos seus indicadores compósitos avançados de novembro (que apontam para a tendência de melhoria ou abrandamento da atividade económica num período futuro entre 6 a 9 meses), os dados dão conta de uma subida nas perspetivas de melhoria da atividade económica em Portugal pelo oitavo mês consecutivo. Os indicadores compósitos relativos a Portugal chegaram já aos 99,44 pontos, muito perto da média de longo prazo de 100 pontos. A Lusa acrescenta que os números da OCDE tinham vindo a dar conta até outubro de melhorias nas perspetivas relativas à economia da Grécia, que subiam já pelo décimo mês consecutivo até outubro, mas

Governo anuncia nova linha de crédito de 2 mil milhões para PME

Álvaro Santos Pereira anuncia alargamento do prazo para amortizações de capital no programa PME Investe O ministro da Economia anunciou esta quarta-feira a abertura de uma nova linha de crédito de dois mil milhões de euros para Pequenas e Médias Empresas (PME) e o alargamento do prazo para amortizações de capital no programa PME Investe. Em Braga, Álvaro Santos Pereira, que discursava no Encontro de PME Excelência 2012, apontou o «combate total» à burocracia como «fundamental» tendo também, à margem do encontro, referido alterações na cobrança de IRC como medida para o «fomento» à industrialização. A nova linha de crédito, anunciou o ministro citado pela Lusa, terá o nome de PME Crescimento 2013 e pretende «evitar» consequências «negativas» na economia. Segundo explanou Álvaro Santos Pereira, dos dois mil milhões anunciados, «400 milhões serão para as micro e pequenas empresas com maturidade de quatro anos e seis meses de período de carência». O restante, 1,6 mil milhões de e

Governo promete mais 20 anos de austeridade

Regra de ouro e da dívida europeia incluída nas leis nacionais. Governo promete mais austeridade para os próximos 20 anos Governo vai cortar 5 mil milhões ao ano na dívida até 2035 E depois de todos os sacrifícios para reduzir o défice público até um nível inferior a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), os contribuintes portugueses podem contar com mais 20 anos de austeridade, pelo menos, desta feita para reduzir o nível da dívida pública. De acordo com o Governo, Portugal, um dos 25 países a votar a favor do novo pacto orçamental europeu, fica “obrigado a reduzir o valor acima dos 60% a uma taxa média de um vigésimo por ano, numa média de três anos”. A regra, que foi esta semana vertida na proposta de lei que vai transpor as novas normas europeias para a Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), fará com que a República tenha de reduzir uma dívida na ordem dos 120% do PIB para 60% (o nível de equilíbrio previsto no Pacto de Estabilidade) em apenas 20 anos. A preços deste ano, sign

A Troika é uma agiota?

A taxa de juro que os "amigos" da troika nos cobram é abusiva e um fardo pesado sobre o nosso orçamento? Mais de metade do nosso défice público vai para pagar juros? Sim. A Polónia não paga cerca de metade do que nós pagamos em juros em percentagem do PIB? Sim. Se pagássemos menos juros, podíamos cancelar todos os aumentos de impostos dos últimos dois anos? Provavelmente. Logo, a taxa de juro que os "amigos" da troika nos cobram é abusiva e um fardo pesado sobre o nosso orçamento? Nem pensar. Os juros que pagamos são o produto da taxa de juro vezes a dívida que temos. A Polónia vai pagar aproximadamente a mesma taxa de juro do que nós em 2012, cerca de 4,1%. Só que a dívida deles é metade da nossa. O nosso problema não é a taxa, que até está abaixo da média em democracia antes de entrarmos no euro. O problema está na dívida que é enorme. O grande obstáculo orçamental não está nos termos do acordo com a troika, está antes nos défices que acumulámos duran

«Segurança Social é uma aldrabice»

«Novas gerações deviam deixar de pagar para Segurança Social» Mira Amaral diz que sistema é uma «aldrabice» O antigo governante Mira Amaral considerou esta quinta-feira que o sistema de contribuição para a Segurança Social é uma «aldrabice» e que as novas gerações de trabalhadores não deviam contribuir para um sistema que lhes vai falhar no futuro. «As novas gerações deviam deixar de pagar para a Segurança Social. Isto é uma aldrabice», afirmou o responsável, numa conferência hoje promovida pela SRS Advogados, em Lisboa. Segundo Mira Amaral, «o sistema de pensões é do Estado segurador e não do Estado Social. O Estado é que obrigou os trabalhadores a pagar para a proteção na velhice, mas depois baixa-lhes as pensões» cita a Lusa. Por isso, apelidou o sistema de contribuição para a Segurança Social de «esquema Ponzhi»,, dizendo que é idêntico às manobras usadas pela Dona Branca e pelo investidor norte-americano Madoff, que prometiam um determinado retorno e depois falhavam aos

Dívida externa portuguesa aumenta e é insustentável

Exportações continuam a ser inferiores às importações A redução do défice externo não está a ser suficiente para diminuir a dívida que Portugal acumulou nas últimas décadas face ao exterior. A Comissão Europeia (CE) analisou os números e concluiu que a recente melhoria do endividamento externo líquido ocorreu graças à desvalorização dos títulos de dívida nacionais. Agora que o cenário se inverteu, e as Obrigações do Tesouro (OT) voltaram a valorizar-se, a dívida externa voltou a crescer. E, avisa Bruxelas, pode ser considerada insustentável. O alerta consta do relatório das Previsões Económicas de Outono, divulgado esta quarta-feira pela CE. Bruxelas começa por dizer que "a redução do défice externo não é, por si só, suficiente para diminuir a dívida externa líquida, sobretudo quando o Produto Interno Bruto (PIB) está em queda, agravando os rácios da dívida". Para avaliar o ritmo do ajustamento, defende, é preciso considerar não só o défice, mas também a evolução de var