Avançar para o conteúdo principal

TV engorda. Açúcar ajuda a emagrecer.

AFINAL, COMER DOCES PODE AJUDAR A MANTER A FORMA

O consumo de doces pode, afinal, acarretar benefícios para a dieta, desde que em quantidade moderada. É o que conclui um novo estudo que indica que os doces ajudam a controlar os hábitos alimentares.

Esta pesquisa levada a cabo na Universidade do Estado da Geórgia, nos EUA, apurou que consumir alimentos doces ajuda o cérebro a formar uma memória de uma refeição, o que vai ajudar a controlar aquilo que se come.

Isto porque os neurónios do hipocampo dorsal, a parte do cérebro que é crítica para a formação da memória episódica (a memória dos eventos experimentados individualmente num dado momento ou lugar), são activados pelo consumo de doces.

“Pensamos que a memória episódica pode ser usada para controlar o comportamento alimentar”, constata uma das investigadoras envolvidas no estudo, Marise Parent, professora na Universidade da Geórgia, citada pelo site Science Daily.

“Nós tomamos decisões como ‘Provavelmente não vou comer agora. Comi um grande pequeno-almoço.’ Decidimos com base nas nossas memórias de quando e do que comemos”, explica ainda a investigadora.

No estudo publicado no jornal Hippocampus constatou-se que uma refeição consistindo num líquido adoçado, seja por sacarose (o vulgar açúcar de mesa) ou sacarina (um adoçante), aumentou de forma significativa a expressão da plasticidade sináptica nos neurónios do hipocampo dorsal de ratos – a plasticidade sináptica é um processo cerebral fundamental para a formação da memória.

Estes resultados vêm ao encontro de um estudo anterior dos mesmos investigadores que comprovou que desactivando temporariamente os neurónios do hipocampo dorsal, depois de uma refeição incluindo sacarose, se acelera o início da próxima refeição e se motiva que os ratos comam mais.

Isto é o mesmo que dizer que quando se anula o período durante o qual se processa a memória da refeição, se consome maior quantidade de comida.

Há outros estudos que comprovam que comer em frente à televisão, um processo que interfere na formação da memória da refeição, aumenta a quantidade de comida que se consome.

E há também investigações que constataram que pessoas com amnésia comem de novo, mesmo que tenham acabado de comer, por causa da falta de memória da refeição anterior.


Em: http://zap.aeiou.pt/afinal-comer-doces-pode-ajudar-manter-forma-89583

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...