Avançar para o conteúdo principal

Vulcão Chimborazo ultrapassa o Evereste

VULCÃO DO EQUADOR ULTRAPASSA EVERESTE



O vulcão equatoriano Chimborazo bateu o Evereste numa nova medição: o seu cume é o ponto mais distante do centro da Terra.

Uma equipa de cientistas franceses e equatorianos confirmou, através de novas medições com um GPS de alta precisão, que o ponto mais distante do centro da Terra e, portanto, mais próximo do Sol, é o cume do vulcão Chimborazo, no Equador.

O cume do Chimborazo fica a 6.384.415,98 metros do centro da Terra – 1.811 metros a mais do que o calculado para o monte Evereste.

O Evereste, no entanto, continua a ser a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros desde o nível do mar, enquanto o Chimborazo se fica pelos 6.268 metros de altitude.

Isto explica-se devido ao facto de a Terra não ser uma esfera perfeita, mas sim achatada – com maior raio no Equador -, e por isso os pontos próximos desta linha ficam mais distantes do centro da Terra.

“Sabemos que os pontos que ficam perto da linha equatorial estão mais afastados do centro da Terra, mas faltava um valor, medir a maior distância a partir do centro”, explica Jean Mathieu Nocquet, do Instituto para a Investigação e o Desenvolvimento (IRD) de França, citado pelo El País.

Com este objetivo em mente, um grupo de cientistas franceses e equatorianos escalou em fevereiro o vulcão Chimborazo, a montanha mais alta do Equador, e instalou no seu cume um sistema de posicionamento global (GPS) de alta precisão, que, com a ajuda de uma antena de 60 centímetros, recebe o sinal de 15 satélites de diferentes países.

“Para obter dados precisos, deixamos o GPS durante duas horas, e depois processamos a informação armazenada nesse intervalo”, explica Mathiew Perrault, do Instituto Geofísico (IG).

O segundo ponto mais afastado do centro terrestre é o topo do monte Huascarán, no Peru, com menos 40 metros do que o Chimborazo.


Em: http://zap.aeiou.pt/vulcao-do-equador-bate-o-evereste-108305

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...