Avançar para o conteúdo principal

Supermercado? Só com autorização:

Autoridades venezuelanas verificam identidade de cidadãos na fila dos supermercados

Na Venezuela, para comprar produtos nos supermercados, os cidadãos devem identificar-se na caixa e colocar as impressões digitas num sistema biométrico. Segundo o resultado do processo, o cliente poderá comprar ou não, estando limitada a quantidade de produtos que pode adquirir semanalmente.

As autoridades venezuelanas iniciaram hoje uma operação de verificação da identificação dos cidadãos nas filas dos supermercados, para tentar evitar a revenda dos produtos no mercado informal.

A operação foi confirmada aos jornalistas por Anabel Jiménez, diretora geral do Serviço Administrativo de Migração, Identificação e Estrangeiros (Saime), que precisou que nalguns casos "são forjados" os documentos que os cidadãos usam para comprar alimentos.

"Trabalhamos conjuntamente com a Polícia Nacional Bolivariana para realizar operações nos estabelecimentos comerciais, para verificar a documentação e atacar o açambarcamento", disse.

Segundo Anabel Jiménez, "nalguns casos não se trata de bilhetes de identidade emitidos pelo organismo (Saime) mas documentos falsos, forjados para violar e poder fazer uso dele, adquirir alimentos 'regulados' (com preço máximo de venda afixado pelo Executivo)".

A imprensa venezuelana dá conta que desde janeiro último as autoridades venezuelanas detetaram 476 casos de cidadãos que usurpavam a identidade de outras pessoas, tanto de nacionais como estrangeiros.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas dos cidadãos sobre dificuldades para conseguir alguns produtos básicos como o arroz, massa, farinha de trigo e de milho, café, açúcar, margarina, maionese ou leite em pó. Também tem havido falta de papel higiénico e outros produtos de higiene pessoal, entre outros.

Nas últimas semanas intensificaram-se as já tradicionais filas junto aos supermercados à procura de produtos que escasseiam no mercado local.

Estas filas, que os jornalistas estão proibidos de fotografar, estão a ser controladas pela Guarda Nacional (polícia militar) que algumas vezes tem que disparar tiros de borracha para o ar para dispersar a população e impedir situações de violência.


Em: http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2016-03-02-Autoridades-venezuelanas-verificam-identidade-de-cidadaos-na-fila-dos-supermercados

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...