A cambalhota do emprego
Esta semana ficámos a conhecer com mais detalhe as linhas mestras do Programa de Estabilidade do Governo PS, estrondosamente apoiado pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda, que deverá ser entregue em Bruxelas no final do mês. Estes dados confirmam o que mais se temia perante a deriva populista e eleitoralista de António Costa: interrompeu-se o ciclo de criação de emprego e o crescimento estagnou. São estas as primeiras "medalhas" da coligação de esquerda que agora o assume em jeito de confissão.
Depois de dois anos consecutivos com o investimento das empresas a crescer, as exportações a subir, a economia a crescer, o desemprego a recuar, em apenas escassos meses de governação tudo se inverte. Não foi por falta de aviso por parte do PSD, foi apenas por teimosia de uma coligação irresponsável.
Pelos vistos, para o PS, a criação de emprego já não é urgente. Pelos vistos os números do desemprego já não são lamentáveis. Pelos vistos o crescimento de 1,5% já não é frouxo. Agora, para PS, Bloco de Esquerda e PCP, já está tudo bem e não é preciso alimentar o crescimento nem necessário continuar a reduzir o desemprego. Afinal o país estava fantástico, estava melhor do que o anunciado, e, portanto, já é suficiente manter o crescimento nos 1,5% e o desemprego nos 12%.
O espírito reformista e anti-austeridade do Governo de António Costa constipou-se, ou levou mesmo uma valente 'bofetada" da realidade. O acordo, a todo o custo, para chegar ao poder tem estes “custos” para os portugueses. A ânsia de poder congelou o crescimento, assustou os empresários e fez recuar os investimentos previstos.
Hoje sabemos que o PS enganou os portugueses ao manipular o "Excel" de Mário Centeno pois fica confirmado que o cenário macroeconómico, que serviu de base ao programa eleitoral do Partido Socialista, era uma perfeita fraude política. A realidade desmascarou António Costa, bem como o acordo que alcançou com o BE e com o PCP, que são tão culpados desta desaceleração da nossa economia como o próprio PS.
Se há dados importantes para a recuperação das condições de vida dos portugueses, esses dados são a criação de emprego e o crescimento da economia. Ora, são precisamente nesses que o Governo mais está a falhar, onde o país cessa de evoluir, onde se interrompe um caminho de recuperação e de superação contínua, graças à confiança dos empresários e à estabilidade e credibilidade de um governo responsável.
Portugal não merece isto, os portugueses não mereciam que os seus sacrifícios fossem esbanjados desta forma.
Por Duarte Marques em: http://expresso.sapo.pt/blogues/blogue_sem_cerimonia/2016-04-12-A-cambalhota-do-emprego
Esta semana ficámos a conhecer com mais detalhe as linhas mestras do Programa de Estabilidade do Governo PS, estrondosamente apoiado pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda, que deverá ser entregue em Bruxelas no final do mês. Estes dados confirmam o que mais se temia perante a deriva populista e eleitoralista de António Costa: interrompeu-se o ciclo de criação de emprego e o crescimento estagnou. São estas as primeiras "medalhas" da coligação de esquerda que agora o assume em jeito de confissão.
Depois de dois anos consecutivos com o investimento das empresas a crescer, as exportações a subir, a economia a crescer, o desemprego a recuar, em apenas escassos meses de governação tudo se inverte. Não foi por falta de aviso por parte do PSD, foi apenas por teimosia de uma coligação irresponsável.
Pelos vistos, para o PS, a criação de emprego já não é urgente. Pelos vistos os números do desemprego já não são lamentáveis. Pelos vistos o crescimento de 1,5% já não é frouxo. Agora, para PS, Bloco de Esquerda e PCP, já está tudo bem e não é preciso alimentar o crescimento nem necessário continuar a reduzir o desemprego. Afinal o país estava fantástico, estava melhor do que o anunciado, e, portanto, já é suficiente manter o crescimento nos 1,5% e o desemprego nos 12%.
O espírito reformista e anti-austeridade do Governo de António Costa constipou-se, ou levou mesmo uma valente 'bofetada" da realidade. O acordo, a todo o custo, para chegar ao poder tem estes “custos” para os portugueses. A ânsia de poder congelou o crescimento, assustou os empresários e fez recuar os investimentos previstos.
Hoje sabemos que o PS enganou os portugueses ao manipular o "Excel" de Mário Centeno pois fica confirmado que o cenário macroeconómico, que serviu de base ao programa eleitoral do Partido Socialista, era uma perfeita fraude política. A realidade desmascarou António Costa, bem como o acordo que alcançou com o BE e com o PCP, que são tão culpados desta desaceleração da nossa economia como o próprio PS.
Se há dados importantes para a recuperação das condições de vida dos portugueses, esses dados são a criação de emprego e o crescimento da economia. Ora, são precisamente nesses que o Governo mais está a falhar, onde o país cessa de evoluir, onde se interrompe um caminho de recuperação e de superação contínua, graças à confiança dos empresários e à estabilidade e credibilidade de um governo responsável.
Portugal não merece isto, os portugueses não mereciam que os seus sacrifícios fossem esbanjados desta forma.
Por Duarte Marques em: http://expresso.sapo.pt/blogues/blogue_sem_cerimonia/2016-04-12-A-cambalhota-do-emprego
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