Ler um livro, conversar sem olhar para a estrada ou ver uma série são atividades impossíveis de fazer enquanto se conduz. Com o projeto THEIA, desenvolvido pela Universidade do Porto (UP) e pela Bosch Braga, o objetivo é entrar no carro e relaxar, sem a necessidade de prestar atenção permanente ao caminho. A ideia é tornar os veículos mais seguros na condução autónoma, através de tecnologias baseadas em inteligência artificial (IA) e sensores que permitem o automóvel tomar decisões consoante o ambiente envolvente. “O Elon Musk diz muito que só com as câmaras se consegue ter condução autónoma, mas nós conseguimos mostrar categoricamente que isso é mentira, porque é preciso múltiplos sensores e mesmo com múltiplos sensores não é uma coisa trivial de se conseguir”, explica Rolando Martins, líder do projeto e professor de ciências computacionais na Faculdade de Engenharia da UP. Para tornar a condução autónoma segura é imperativo que os sensores consigam substituir a visão humana, par...
Tecnologia tem potencial para também melhorar em até 50% a velocidade de carregamento rápido. Carros da Stellantis vão ter baterias elétricas a metade do preço. Como? A Stellantis firmou uma parceria com a Zeta Energy, que vai permitir poupar metade do investimento nas baterias para os seus veículos elétricos. De que forma é que o custo pode descer para mais de metade? Conforme explica em comunicado, a aposta vai recair nas "baterias de lítio-enxofre para veículos elétricos com uma densidade de energia gravimétrica revolucionária, alcançando simultaneamente uma densidade de energia volumétrica comparável à atual tecnologia de iões de lítio". O que é que isto significa exatamente? As baterias são mais leves, permitem mais autonomia, melhor rendimento e ainda podem tornar o carregamento rápido mais veloz em cerca de 50%. As baterias serão produzidas com recurso a materiais de resíduos e metano, com emissões de CO2 significativamente inferiores às de qualquer tecnologia ...