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A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Dívida dos portugueses ao Estado «não existe»

Trabalhadores «pagam o suficiente para todos os gastos sociais do Estado», conclui livro de historiadores A dívida dos portugueses ao Estado «não existe». É o que conclui o livro «Quem Paga o Estado Social em Portugal», coordenado pela historiadora Raquel Varela. Segundo a historiadora, trata-se de um estudo científico que prova, através de um modelo matemático que os trabalhadores «pagam o suficiente para todos os gastos sociais do Estado». «Na maioria dos anos os trabalhadores até pagam a mais, apesar de o Governo nunca ter prestado contas». «Para nós cai por terra o mito da economia privada e empreendedora, sobretudo no que diz respeito às grandes empresas, porque as pequenas empresas não são nada favorecidas nestas questões e estamos a falar de grandes conglomerados económicos. As grandes empresas vivem à conta dos impostos do Estado. Ou seja, não sobrevivem nem têm lucros se não contabilizarmos a massa de valor que é transferida para estas empresas através de esquemas, que s

Foi em Portugal, não nos EUA!

VW com defeito: vítima reclama indemnização de 900 mil euros Mulher ficou cega após acidente porque sistema de «airbag» do carro não funcionou Uma mulher que ficou cega na sequência de um acidente de viação, em Aveiro, reclama à Volkswagen uma indemnização de 883 mil euros por alegada deficiência de um veículo daquela marca, disse esta quinta-feira o seu advogado. Mais de sete anos depois do acidente, que deixou Edite Paciência com uma incapacidade total e permanente de cerca de 97%, o caso chega agora a julgamento. Além da construtora automóvel alemã, são réus no processo, que corre no tribunal de Aveiro, a SIVA, importador da Volkswagen em Portugal, e a empresa que vendeu o veículo ligeiro de passageiros à autora. Os factos remontam a 21 de março de 2005, quando Edite Paciência, de 37 anos, se deslocava de casa para o trabalho, na sua viatura, que tinha adquirido há menos de um mês. A automobilista terá perdido o controlo do carro na estrada do Carrajão, em Oliveirinha, e

TAP: «Garantias podiam existir mas não foram mostradas»

Efromovich diz que tinha condições para avançar com o negócio. Governo diz que provas não foram suficientes O Governo recusou esta quinta-feira a proposta de compra da TAP apresentada por Gérman Efromovich. A razão? O empresário não apresentou as garantias bancárias necessárias para provar que a sua oferta seria concretizada. Efromovich diz que tudo não passou de um equívoco. Agora, o Governo diz que «as garantias não foram mostradas», o que «não quer dizer que não existam». Confuso? É mesmo. O investidor colombiano, o único que concorreu à privatização da companhia aérea portuguesa, oferecia 1.866 milhões de euros pela privatização da empresa. Deste valor, explicou o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, em entrevista à TVI, 1.515 milhões de euros eram destinados a limpar o passivo da empresa, 316 milhões destinavam-se à recapitalização da TAP (que apresenta capitais próprios negativos, ou seja, está tecnicamente falida) e os 35 milhões de euros restantes seriam o

Chipre: função pública pode ficar sem salários este mês

Estado tem cofres vazios e está a recorrer aos fundos de pensões das empresas estatais Os funcionários públicos cipriotas podem ficar sem salários no mês de dezembro porque os cofres do Estado estão vazios, alertou esta segunda-feira um alto responsável do ministério das Finanças do Chipre. No decurso de uma audição perante o comité parlamentar das Finanças, o secretário permanente do ministério das Finanças, Christos Patsalides, disse que o Governo está a solicitar às empresas estatais empréstimos avaliados em 250 milhões de euros e provenientes dos seus fundos de pensões, escreve a Lusa. Patsalides considerou que estes empréstimos permitem ao Governo continuar a pagar os salários até ao final de fevereiro, o período em que o país espera começar a receber parte do resgate negociado com os credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional). O alto funcionário das Finanças precisou que o Governo cipriota necessita de 420 milhões de

O ser humano está a ficar mais burro

A controversa afirmação foi feita por um geneticista da Universidade de Stanford. Há milhares de anos, o ser humano seria mais inteligente do que é hoje. A pesquisa de Gerald Crabtree, especialista da Universidade de Stanford, revela que os Gregos que habitaram a Terra mil anos antes de Cristo possam ter uma inteligência ao nível daqueles que consideramos génios hoje em dia. A hipótese polémica defendida por Crabtree é que a evolução fez com que o ser humano se tornasse menos inteligente, com o passar do tempo. A tese de Crabtree é que ao longo de milhares de anos de evolução, o ser humano foi perdendo e alterando os genes que o tornam inteligente. Os estudos e argumentos de Crabtree foram publicado em dois jornais especializados e não tardaram a receber reações de outros especialistas. Kevin Mitchell, professor de Genética do Trinity College de Dublin explica que Crabtree não contou com a seleção natural «que é incrivelmente poderosa e que consegue excluir as mutações que afetam n

Atividade económica e consumo menos graves

Indicadores que medem evolução invertem tendência de queda dos últimos meses PorRedacção VC 2012-11-23 13:02 123450 votos Comentários O indicador que mede a atividade económica em Portugal aumentou em outubro, face a setembro, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, nos indicadores de conjuntura. A melhoria foi de -2,1 para -1,7. O indicador continua negativo, embora com menor gravidade. Segundo os cálculos da instituição liderada por Carlos Costa, o indicador que mede a evolução do consumo privado também subiu em comparação com setembro, de -4,7 para -4,5. Um número que é ainda acentuadamente negativo. De qualquer modo, quer num caso quer no outro, inverte-se a tendência de queda dos últimos meses. Quanto à formação bruta de capital fixo, isto é, investimento, o BdP destaca que «no trimestre terminado em outubro, as vendas de veículos comerciais ligeiros diminuíram 52,2%, em termos homólogos, enquanto as vendas de veículos comerciais pesado

«Vem aí a troika!»: o jogo que leva o país à falência

Garantem os criadores deste jogo de cartas que alguma semelhança com a realidade é «pura coincidência». Será mesmo? E se tivesse, você mesmo, a oportunidade de levar o país à falência? Seja como uma vingança ou, simplesmente, para saber como se faz? Portugalândia: nesta «terra», a ideia é mesmo essa. O jogo «Vem aí a troika!», à venda a partir desta segunda-feira, convida-nos a fazer essa experiência: «Estás farto de ficar a ver submarinos com o dinheiro dos teus impostos? Farto de ver o nosso dinheirinho a ir para a conta dos primos e dos amigos do peito? Chegou a tua vez! Agora também tu podes levar o país à falência». Um jogo em jeito de «sátira», conforme explicou à Agência Financeira Carlos Mesquita, da Tabletip Games, uma editora de jogos de mesa portuguesa, criada este ano. A conjuntura foi um grande empurrão para esta estreia: «A ideia surgiu à volta de uma mesa de jogo, como não podia deixar de ser. O momento político e a sequência de eventos levou-nos a querer satiriz

Patrões defendem «necessidade» de mudar lei da greve

Em causa para esta tomada de posição da CIP estão as sucessivas paralisações nos portos A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) defendeu esta terça-feira «a necessidade» de uma alteração à Lei da Greve, a propósito das sucessivas greves nos portos, considerando que a própria Constituição dá margem para uma alteração legislativa. «A CIP há muito que tem dito que a Lei da Greve precisava de ter outro tipo de aproximação. Tem-se fundamentado essa impossibilidade de alteração na própria Constituição, mas temos seríssimas dúvidas que a própria constituição não legitimasse uma regulamentação diferente para a greve nomeadamente no domínio da definição do que são greves lícitas e ilícitas», disse aos jornalistas o diretor-geral adjunto da associação patronal, Gregório Rocha Novo, citado pela Lusa. No final da audição na Comissão de Segurança Social e Trabalho, o dirigente da CIP defendeu ainda que «a oportunidade [para uma alteração legislativa] surge da necessidade». «Se andamos

Alemanha: a nova «casa» dos jovens portugueses

Com emprego, mas sem perspetivas, jovem engenheiro foi à procura do futuro no país do Merkel. Muitos seguem-lhe os passos, tristes com Portugal Há pouco mais de um ano, o engenheiro Miguel Martins tinha emprego, mas faltavam-lhe perspetivas de futuro. Hoje, olha para o país a partir de Berlim, satisfeito por ter decidido emigrar, mas triste com o rumo de Portugal. Licenciado e doutorado em engenharia eletrotécnica, Miguel Martins trabalhava há sete anos como investigador numa universidade quando Portugal pediu assistência financeira ao FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia (troika) e ambicionava um trabalho no setor industrial. «Tinha um contrato a prazo que iria acabar em 2013 e não estava a ver perspetivas, depois desse período, de conseguir encontrar uma posição interessante, quer no ensino, quer na indústria», conta à agência Lusa, por telefone a partir de Berlim, na Alemanha. Com algum tempo ainda pela frente até à conclusão do contrato, começou a procurar «confor

Em 2013 vamos ganhar mais por mês.

Mais IRS e subsídio diluído: afinal parece que ganha mais Efeito é ilusório: maioria dos portugueses vai receber mais dinheiro ao fim do mês, mas no conjunto do ano vai ganhar menos Afinal muitos portugueses vão receber mais salário ao fim do mês durante o ano de 2013, apesar da sobretaxa de 3,5% em sede de IRS, graças à diluição de metade dos subsídios de férias e Natal pelos 12 meses do ano. As conclusões são da consultora Price Waterhouse Coopers. Nas simulações feitas pela consultora para a Agência Financeira, a maioria dos contribuintes vai ter um aumento do salário, ou seja, em janeiro, em vez de receber menos, vai na verdade receber mais do que em dezembro. Mas tudo não passa de aparências. É que, apesar de receber mais ao final do mês, aos salários mensais soma-se apenas um subsídio (metade do de férias, no verão, e metade do de natal, em dezembro. Assim, feitas as contas, no conjunto do ano de 2013, quase todos vão na verdade, ganhar menos. As simulações da consultor