Avançar para o conteúdo principal

Desemprego baixa pela primeira vez

Desemprego baixa pela primeira vez desde julho de 2011

Taxa em Portugal cai para 17,6% em maio. Mesmo assim, continua a ser a terceira mais elevada entre países da União Europeia

A taxa de desemprego em Portugal caiu, em maio, para os 17,6 por cento, ligeiramente abaixo do máximo de 17,8% registado abril. Há um ano, a taxa estava nos 15,5%.

Desde julho de 2011 que a taxa de desemprego não baixava, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat. Esta é também a segunda descida desde que o atual Governo entrou em funções.

Apesar de a taxa de desemprego em Portugal ter registado uma ligeira descida em termos mensais, continua a ser a terceira mais elevada entre os Estados-membros da União Europeia (UE), apenas atrás de Espanha, com uma taxa de 26,9%, e da Grécia, com uma taxa de 26,8% (dados de março).

Portugal continua a registar valores muito acima das médias europeias, já que, em maio, a taxa de desemprego na zona euro foi de 12,1% (acima dos 12% registados em abril e dos 11,3% observados em maio de 2012), enquanto na UE a 27 se manteve nos 10,9% (o mesmo valor registado desde fevereiro deste ano, mas superior à taxa de 10,4% de maio de 2012).

Entre os Estados-membros, em maio, as taxas de desemprego mais baixas pertenceram à Áustria (4,7%), à Alemanha (5,3%) e ao Luxemburgo (5,7%).

No que respeita ao desemprego jovem (cidadãos com menos de 25 anos), a taxa em Portugal situou-se nos 42,1% em maio, ligeiramente abaixo dos 42,3% observados no mês anterior, mas acima dos 37,6% registados em maio do ano passado.

Portugal também ocupa o terceiro lugar no pódio no que respeita ao desemprego jovem, com os dois primeiros lugares a pertencerem à Grécia (com uma taxa de 59,2%, em março) e a Espanha (com uma taxa de 56,5%).

As taxas de desemprego jovem mais baixas foram registadas na Alemanha (7,6%), na Áustria (8,7%) e na Holanda (10,6%).

A taxa de desemprego jovem observada em Portugal também foi superior às registadas na zona euro (23,8%) e na UE a 27 (23%).

Segundo o Eurostat, atualmente há cerca de 26,4 milhões de homens e mulheres desempregados na UE, 19,2 milhões dos quais na zona euro.

Relativamente ao desemprego jovem, são cerca de 5,5 milhões de pessoas até aos 25 anos que se encontravam desempregadas na UE em maio último, cerca de 3,5 milhões dos quais na zona euro.

Relativamente a Portugal, o Eurostat estima que, em maio, o número de desempregados tenha recuado para os 932 mil (relativamente aos 941 mil de abril) e o número de jovens sem emprego se tenha mantido nos 171 mil.

O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos os Estados-membros para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).


Em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---emprego/desemprego-eurostat-taxa-de-desemprego/1465759-6374.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...