Avançar para o conteúdo principal

Fisco vai ter acesso as contas bancarias

FISCO VAI TER ACESSO TOTAL A TODAS AS CONTAS BANCÁRIAS

Até julho de 2017, as Finanças vão passar a ter acesso aos dados sobre todas as poupanças bancárias portuguesas de cidadãos residentes e não residentes.

O Jornal de Negócios relata que um diploma, aprovado em abril em conselho de ministros, prevê que até julho de 2017 a banca envie os dados sobre as poupanças detidas em Portugal por residentes e não residentes.

Caso os clientes sejam pessoas singulares ou sociedades passivas, tem de ser reportada toda a informação, independentemente do valor das poupanças. Se forem empresas ativas, têm de ser reportadas todas as contas com saldo superior a 250 mil dólares, na condição de que estas contas já estivessem abertas a 31 de dezembro de 2015.

A informação fornecida – que inclui depósitos, fundos de investimento, contas de custódia, entre outras – será usada para as Finanças procurarem indícios de evasão fiscal.

Assim, dentro de um ano, bancos, seguradores ou sociedades gestoras de fundos terão de comunicar todas as aplicações financeiras dos clientes, tanto os que residem em Portugal como os clientes não residentes que vivam num dos Estados que aderiram à primeira fase do acordo.

Os dados relativos aos cidadãos não residentes serão exportados para o país de origem do cliente até setembro do próximo ano, ou seja, quem tiver poupanças no estrangeiro terá os seus dados a serem comunicados pelos serviços de finanças locais para as autoridades portuguesas.

Com esta medida, que faz parte de um decreto-lei aprovado pelo Governo no final de abril, será muito mais difícil para os cidadãos portugueses dissimular património financeiro.


Em: http://zap.aeiou.pt/fisco-vai-ter-acesso-total-a-todas-as-contas-bancarias-118077

Comentários

Notícias mais vistas:

Como uma entrevista matou João Rendeiro

João Rendeiro, após ser acusado de irregularidades no banco que fundou e presidia, o BPP, fugiu, não para um país que não tivesse acordo de extradição com Portugal mas para África do Sul onde tinha negócios. Acreditando na privacidade concedida por uma VPN, deu uma entrevista à CNN Portugal (TVI), via VPN. A partir dessa entrevista as autoridades portuguesas identificaram a localização de João Rendeiro que nunca acreditou que as autoridades sul-africanas o prendessem pois considerava as acusações infundadas e não graves ao ponto de dar prisão. No entanto João Rendeiro foi preso e, não acreditando na justiça portuguesa, recusou a extradição para Portugal acreditando que seria libertado, o tempo foi passando e ele teve de viver numa das piores prisões do mundo acabando por ter uma depressão que o levou ao suicídio. Portanto, acreditando no anonimato duma VPN, deu uma entrevista que o levou à morte. Este foi o meu comentário, agora o artigo da Leak: A falsa proteção da VPN: IPTV pode pôr-...

"Assinatura" típica do Kremlin: desta vez foi pior e a Rússia até atacou instalações da UE

Falamos de "um dos maiores ataques combinados" contra a Ucrânia, que também atingiu representações de países da NATO Kiev foi novamente bombardeada durante a noite. Foi o segundo maior ataque aéreo da Rússia desde a invasão total à Ucrânia. Morreram pelo menos 21 pessoas, incluindo quatro crianças, de acordo com as autoridades. Os edifícios da União Europeia e do British Council na cidade foram atingidos pelos ataques, o que levou a UE e o Reino Unido a convocarem os principais diplomatas russos. Entre os mortos encontram-se crianças de 2, 17 e 14 anos, segundo o chefe da Administração Militar da cidade de Kiev. A força aérea ucraniana afirmou que o Kremlin lançou 629 armas de ataque aéreo contra o país durante a noite, incluindo 598 drones e 31 mísseis. Yuriy Ihnat, chefe de comunicações da Força Aérea, disse à CNN que os foi “um dos maiores ataques combinados” contra o país. O ministério da Defesa da Rússia declarou que atacou “empresas do complexo militar-industrial e base...

Avião onde viajava Von der Leyen afetado por interferência de GPS da Rússia

 O GPS do avião onde viajava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi afetado por uma interferência que as autoridades suspeitam ser de origem russa, no domingo, forçando uma aterragem com mapas analógicos. Não é claro se o avião seria o alvo deliberado. A aeronave aterrou em segurança no Aeroporto Internacional de Plovdiv, no sul da Bulgária, sem ter de alterar a rota. "Podemos de facto confirmar que houve bloqueio do GPS", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, numa conferência de imprensa em Bruxelas. "Recebemos informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que se deveu a uma interferência flagrante da Rússia". A região tem sofrido muitas destas atividades, afirmou o executivo comunitário, acrescentando que sancionou várias empresas que se acredita estarem envolvidas. O governo búlgaro confirmou o incidente. "Durante o voo que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para Plovdiv, o s...