Avançar para o conteúdo principal

a vida começou em Marte

Há cientistas que acreditam que foi Marte quem forneceu as sementes necessárias à criação da vida no nosso planeta.

O The Guardian indica que há cada vez mais evidências de que a vida terá sido plantada na Terra a partir de Marte. Um cientista em particular afirma que o molibdénio, um dos elementos essenciais à formação das primeiras moléculas vivas, não existia na Terra e que provavelmente chegou à “boleia” de meteoritos.

“Só quando o molibdénio fica altamente oxidado é que é capaz de influenciar a formação das formas de vida primitivas”, diz o Professor Steven Benner, geoquímico. “Esta forma de molibdénio não podia existir na Terra na altura em que a vida começou porque, há 3 mil milhões de anos, a superfície da Terra tinha muito pouco oxigénio, mas Marte tinha [oxigénio]”.

Segundo Benner, esta é mais uma evidência que aumenta a probabilidade de as primeiras formas de vida terem vindo de Marte, à boleia de um meteorito. O professor diz que o simples adicionar de energia a moléculas orgânicas não é suficiente para criar vida. O que isto produz a longo prazo é algo mais semelhante a alcatrão ou asfalto do que vida.

“Certos elementos parecem ser capazes de controlar a propensão dos materiais orgânicos para se transformar em alcatrão, principalmente o boro e o molibdénio, pelo que pensamos que os minerais que contêm ambos foram fundamentais para o início da vida”.

Outra razão apontada para o facto de o nosso planeta ser mais hostil às primeiras formas de vida é o facto de estar coberto de água. A água teria prevenido a formação de concentrações de boro em quantidade suficiente. Por outro lado, a água, hoje é essencial à vida, corrói o ARN (ácido ribonucleico), um primo do ADN (ácido desoxirribonucleico), que os cientistas acreditam ter sido o primeiro responsável por organismos vivos.

As mais recentes análises feitas a um meteorito marciano mostram que há boro em Marte. Os cientistas acreditam que também havia molibdénio oxidado no Planeta Vermelho.


Em: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2013-08-29-ciencia-a-vida-comecou-em-marte

Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...