Um estudo encomendado pela ONU recomenda a cooperação internacional para se cessar o desenvolvimento de robôs capazes de tomar decisões autonomamente em cenário de guerra. O objetivo de Christof Heyns, o autor do estudo para as Nações Unidas, é impedir o uso de robôs letais que possam tomar decisões sozinhos em batalha. Estas máquinas tornar-se-iam assassinos capazes de determinar quem vive ou quem morre em determinadas circunstâncias, sem qualquer intervenção humana. Heyns sugeriu ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra que existisse mesmo uma moratória no fabrico e na utilização destas máquinas, noticia o NY Times. «Guerra sem reflexão é igual a um extermínio mecânico», afirmou Heyns. Este especialista acredita ainda que este nível de autonomia poderá ser atingido brevemente, pelo que é urgente evitar que alguma nação o consiga obter. EUA, Reino Unido, Israel e Coreia do Sul, por exemplo, estão já a usar tecnologias precursoras de sistemas completamente autónomos. No entanto,