Avançar para o conteúdo principal

Universo: começou num Big Bang ou num buraco negro 4D?

A teoria do Big Bang é a melhor que temos para explicar o começo do Universo mas tem inúmeras falhas. Um grupo de cientistas acredita ter encontrado uma explicação melhor, que envolve buracos negros de quatro dimensões.
Um novo estudo publicado na Universidade de Cornell postula que o Universo pode ter tido um começo diferente daquele que se pensa. Segundo a nova teoria, terá sido um buraco negro 4D e não o Big Bang que originou o Universo e o espaço-tempo.

Até agora, a teoria do Big Bang tem sido usada para explicar as origens do nosso Universo, mas os cientistas sabem que tem algumas falhas. Uma delas é o facto de não haver uma explicação para o que terá causado a explosão do ponto de massa infinitamente compacto, que se julga ser o ponto a partir do qual o nosso Universo se expandiu.

Segundo a Popular Science, a nova explicação sugere que o Universo resulta do colapso de uma estrela maciça de quatro dimensões, que se transformou num buraco negro 4D. Os buracos negros que conhecemos são tridimensionais (tal como o nosso Universo) e contêm uma membrana em seu redor 2D, designada por “horizonte de eventos”. No caso de um buraco negro de quatro dimensões (4D), o horizonte de eventos seria tridimensional. Segundo os cientistas, o colapso de uma estrela gigante 4D ejetaria materiais para evento de horizontes 3D, sendo essa a origem do nosso Universo.

“Neste modelo, o nosso Universo tridimensional (3D) é uma membrana, ou brane, que flutua num “universo volumoso” com quatro dimensões espaciais. A equipa percebeu que se o “universo volumoso” continha as suas próprias estrelas de quatro dimensões (4D), algumas delas podiam colapsar, formando buracos negros 4D da mesma forma que acontece no nosso Universo: explodindo como supernovas, ejetando violentamente as camadas exteriores enquanto as interiores colapsam num buraco negro.”

Para já, a teoria está no início mas os modelos computacionais dos cientistas indicam que esta ideia tem pernas para andar.


Em: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2013-09-19-universo-comecou-num-big-bang-ou-num-buraco-negro-4d

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...